Comunicação também é estratégia. Veja 3 caminhos para dialogar sobre corrupção durante a sua campanha, sem cair na desilusão política ou na “batalha de corruptos”.
Não à toa, corrupção é um assunto que está entre as prioridades das brasileiras e brasileiros, em razão do quanto as narrativas que circulam hoje foram marteladas durante décadas na cabeça da população. Assim, sabemos que mobilizar novos imaginários na opinião pública não é tarefa fácil. Há muito o que se fazer, mas voltar a discutir soluções e criar novas narrativas é, sem sombra de dúvidas, um ponto de partida.
Para isso, precisamos lembrar de que não se faz comunicação só com dados consistentes e argumentos técnicos. Eles são importantes, mas não são tudo.
Nossos valores compartilhados
Como disse o ativista Abdias Nascimento, “o sistema de valores é a espinha dorsal de todas as culturas”. Os valores impregnam nosso espírito criativo e guiam nossas ações diárias. Então, para criar novas narrativas que falem sobre anticorrupção no Brasil, precisamos ressignificar a política, partindo dos nossos valores coletivos.
Pesquisamos, estudamos e testamos 3 caminhos possíveis. As 3 contranarrativas a seguir são uma proposta para começarmos a virar o jogo. Veja, em detalhes, de que forma incorporá-las na sua comunicação de campanha.
- Uma política com a cara da gente
- Reconstruir os laços com a política
- Garantia de direitos pelo fim das injustiças
Inspiração para a vitória
Comunicação é estratégia e, por isso, falamos aqui de pautar conversas públicas que nos levem para frente, que falem de soluções, que estejam conectadas aos anseios da população. Em tempo: isso não se dá só nas palavras, mas também no visual, pela força simbólica de imagens e ícones que usamos ao comunicar.
A sugestão é que você substitua a comunicação virulenta sobre corrupção pelos 3 caminhos propostos. Substitua os discursos da antipolítica, do moralismo e do punitivismo pelos valores de esperança, coletividade e justiça social. A saída democrática que propomos é pela retomada do protagonismo popular na política, com a construção de um bem comum para a maioria, com confiança, autoestima e participação política.
Experimente! Só é possível virar o jogo, se não desistirmos de jogá-lo.