Nas eleições de 2024, se consideradas as candidaturas para todos cargos, 2.479 candidatas e candidatos se declararam pessoas indígenas, representando 0,55% do total.

• O número aponta uma alta de 14,13% em relação a 2020.
• O crescimento foi notado em todas as regiões do Brasil.
• Das candidaturas 911 (36,75%) são mulheres.

A cartilha, desenvolvida pela ANMIGA em parceria com os escritórios Cravo & Santana – Advocacia e Peccinin & Alessi – Advocacia, é uma ferramenta essencial para o letramento político das mulheres indígenas que pretendem disputar cargos nas eleições.

Com uma introdução que relembra o histórico de lutas da ANMIGA pela ocupação de espaços de poder e a formação da Bancada do Cocar, uma iniciativa liderada pelas Mulheres Indígenas Biomas, que tem como objetivo amplificar as vozes das primeiras brasileiras no parlamento, destacando suas pautas de preservação da identidade cultural e da saúde ancestral. A Bancada do Cocar nasce da luta aguerrida e incansável das mulheres indígenas, que buscam ocupar espaços de poder e de tomada de decisão, desafiando-se a sair do chão dos territórios para o Congresso Nacional. 

Na cartilha você também encontra conteúdos como:

• Especificidades das federações partidárias;
• Arrecadação de fundos e da propaganda eleitoral;
• Orientações sobre como enfrentar os desafios do processo eleitoral;
• O impacto da desinformação e da inteligência artificial na propaganda eleitoral;
• Orientações sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no contexto eleitoral.

O documento foi estruturado para ser uma referência prática, acessível e inclusiva, garantindo que mais mulheres indígenas estejam preparadas para participar ativamente da política institucional do país.