Ao ingressarem na política, mulheres encaram barreiras e violências de modo muito desproporcional às enfrentadas pelos homens, incluindo os abusos online direcionados a elas.
Um exemplo está no levantamento do MonitorA – ferramenta desenvolvida para avaliar o fenômeno da violência e do discurso de ódio contra as mulheres – e de sua intensidade no ambiente virtual – nas Eleições brasileiras de 2020. O monitoramento, que foi realizado pelo Instituto AzMina, em parceria com InternetLab e Instituto Update, aponta que 123 candidatas às prefeituras e câmaras municipais no país foram agredidas com xingamentos por redes sociais.
De olho nessa realidade, o Instagram, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), preparou uma cartilha com diversas dicas de segurança para mulheres candidatas e/ou que atuam na política. A publicação apresenta desde temas introdutórios, como “definição de senha” e “autenticação em dois fatores”, a dicas para gerenciamento de interação e denúncia de abusos.